Marcelo Sabbatini

Do livro à tela: o que uma pintura do século XVIII nos diz sobre a inclusão digital?

Num mundo no qual a tecnologia é onipresente, nem todos têm acesso a ela. Essa realidade é patente, algo que nunca devemos esquecer quando falamos de “era digital”. Mas como chegar ao acesso igualitário às ferramentas digitais e à internet?

Este questionamento não é apenas retórico, mas sim o ponto de partida para uma discussão fundamental de nossa atualidade, abordada na disciplina Educação, Tecnologia e Sociedade.

Mas será que é uma discussão realmente nova? Como provocação para o debate de compreendermos os desafios atuais da sociedade digitalmente inclusiva, proponho o seguinte questionamento:

Como a pintura se relaciona com o atual debate da inclusão digital/social no âmbito da educação tecnológica?

Uma jovem de perfil vestindo um elaborado vestido amarelo com detalhes em branco e rosa. Ela está sentada em uma poltrona, absorta na leitura de um pequeno livro que segura nas mãos. Seu cabelo está penteado para cima com um pequeno adorno. A pintura usa tons quentes e suaves, típicos do estilo rococó, e capta um momento íntimo de contemplação.

Contextualizando, a obra é A Leitora (1772), de Jean-Honoré Fragonard, Rococó, e encontra-se no Museu do Louvre, em Paris. Encarnando os ideais estéticos do rococó, evoca uma realidade estetizada de amores corteses e devaneios poéticos, exaltando valores da nobreza ilustrada como a educação feminina e o culto à beleza

Embora esta pintura retrate uma cena do século XVIII, ela pode nos levar a refletir sobre questões atuais relacionadas à inclusão digital e social na educação tecnológica.

Respondendo à indagação

Em sua aparente simplicidade, a pintura traz uma rica reflexão sobre como evoluímos em termos de acesso à Educação e informação. A analogia chama a atenção para os desafios que ainda persistem para tornar a educação tecnológica inclusiva e acessível, democratizada, não restrita a uma minoria privilegiada.

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